O Jornal Atos Hoje, boletim semanal da Igreja Batista da Lagoinha, divulgou uma entrevista exclusiva com Ana Paula Valadão a respeito da gravação do DT14 – Sol da Justiça. Confira na íntegra:
Já constam 13 gravações na sua experiência ministerial de louvor e adoração no Diante do Trono, o que significa essa 14º gravação?
Ana Paula Valadão: Esta 14° gravação tem um gostinho especial, de recomeço. Depois de dois anos morando fora do Brasil por causo do mestrado do meu esposo, Gustavo, agora voltamos e é muito bom estar em casa, na nossa pátria amada! E também é um novo começo porque passamos por grandes mudanças na equipe do Diante do Trono, e esta é a primeira gravação com o novo formato, novo som, e por isso tudo há uma sensação de dependência, de primeiro amor, de estar no início outra vez!
Como nasceu o CD/DVD “Sol da Justiça”? Por quê Natal?
Ana Paula Valadão: Dentro da missão que Deus me deu está fazer festas, promover grandes ajuntamentos, entronizando Jesus em lugares específicos do nosso Brasil. E desta vez, o que veio ao meu coração é que deveríamos gravar em uma praia, como parte de uma consagração do litoral brasileiro ao Senhor Jesus. E quando estávamos indo ministrar em Natal, no final de 2010, quase aterrissando, o texto de Malaquias 4.2 veio ao meu coração: “Mas sobre vós que temeis o meu nome nascerá o Sol da Justiça trazendo cura em suas asas”. Ali as portas se abriram, e creio que Natal representa bem as belíssimas praias e cidades litorâneas do nosso país. Vamos adorar a Jesus na praia, no portal de entrada da nossa nação e continente.
Como você entende essas portas que o Senhor tem aberto para adorá-lo e entronizá-lo nas praias, a exemplo da gravação no Rio e o primeiro Cruzeiro DT ano passado?
Ana Paula Valadão: Realmente Deus está conduzindo tudo, e estamos ministrando na praia mais do que nunca! O Cruzeiro – Adoração em Alto Mar – em que ungimos o mar e oramos pelo Brasil. Agora a gravação. E em dezembro, se o Senhor permitir e tudo correr bem, a Rede Globo fará um Festival Gospel, que acontecerá na Praia do Flamengo, na exata praia onde íamos gravar o Príncipe da Paz e depois fomos para o Sambódromo. Aquele tempo era o de entronizarmos Jesus nos locais de festa, e ali acontece o principal Carnaval brasileiro. Essa mudança da gravação no Rio foi muito providencial, pois na época eu não tinha entendimento como hoje da importância das praias. Agora sim, é o kairós, o tempo de Deus, nesse processo de redenção, profetizando sobre os mares e praias do Brasil.
Podemos fazer uma retrospectiva no âmbito natural dessas 13 gravações. Mas, e para você, especificamente, qual a retrospectiva espiritual de transformação em Deus da sua própria história de vida? E na nação?
Ana Paula Valadão: Uau… eu poderia compartilhar tantas coisas… Mas posso dizer que comecei menina, e fui crescendo, amadurecendo, e hoje me vejo como mãe. Sei que Deus tem uma unção específica sobre a minha voz e minha vida, mas eu me vejo de maneira especial hoje, levantando a nova geração, que levará adiante esta adoração a Deus mesmo quando eu não estiver mais aqui. E na nação, percebo que somos um povo apaixonado por Jesus e que ama desfrutar de Sua presença em meio aos louvores. Já caminhamos bastante desde que o DT começou, em 98, no que diz respeito à abertura para novos sons, ritmos, na busca pela excelência musical. Mas se existe algo que precisa ser sempre renovada é a liberdade e espontaneidade em adoração. Fazemos regras e formatamos tudo muito rápido. Eu acredito que hoje estamos entrando em um novo tempo como nação, de um frescor do Espírito outra vez, como experimentei nos meus primeiros dias.
Após esse tempo de mudanças estabelecidas pelo Senhor no DT, como você avalia o período de transição em dezembro, o Congresso DT, até agora com mudanças recentes e a aproximação da Gravação DT14?
Ana Paula Valadão: O Senhor faz tudo tão lindo, como diz Salomão em Eclesiastes 3: “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo”. A saída de pessoas amadas do nosso ciclo de convivência mais próxima é sempre dura e difícil. Mas nos alegramos em perceber a direção de Deus guiando cada pessoa a um novo tempo em suas vidas. Continuamos todos amigos, nos amando, e entendendo o tempo perfeito de Deus para esta nova geração assumir o seu lugar no Diante do Trono. A resposta das pessoas que adoram conosco nos cultos na Lagoinha ou nas viagens que fazemos, tem sido muito positiva até aqui. Só Deus é imutável. Tudo passa, se transforma. Mudanças fazem parte de nossa vida e todos nós precisamos estar abertos para elas.
Cremos que a cada ano Deus direciona de uma maneira e realiza o novo Dele. Como você está percebendo a direção de Deus para a gravação do CD/DVD “Sol da Justiça”?
Ana Paula Valadão: Nesta gravação senti algumas direções claras de Deus, e que estou procurando obedecer. Deveríamos cantar hinos. Assim, a nossa geração, inclusive das multidões de novos convertidos a Cristo, poderão aprender com estas músicas centenárias. Deveríamos regravar músicas antigas do DT. Fizemos um medley (junção de duas ou mais canções)com canções que todos já conhecem, e assim, o novo convertido sempre vai lembrar o legado do que vivemos no passado. Também deveria gravar com um convidado especial a quem eu pudesse honrar, e outra vez, a nova geração será apresentada a um pai da adoração, Asaph Borba. E também deveria gravar algumas músicas internacionais que marcaram minha vida nesses últimos anos. Continuaremos orando pelo Brasil, e em um momento especial as bandeiras de todos os estados litorâneos do país serão colocadas diante de Deus em oração. E o CD vai terminar com a música “Sol da Justiça”, que é um clamor pela nação, baseada no texto de Malaquias que recebi naquela viagem, chegando em Natal no ano passado e que me inspirou para gravar nessa cidade.
O que você pode adiantar a respeito da programação?
Ana Paula Valadão: Um som novo, muita guitarra (risos), a presença do Asaph Borba e dos outros solistas convidados, que serão Helena e João Lúcio Tannure, Mariana Valadão, André Valadão e Nívea Soares. Teremos uma belíssima dança, com meu primo, André Valadão e Isa Coimbra. No mais, deixo algumas surpresas para todos, e espero também ser surpreendida pelo Espírito Santo nesta noite!
Como vocês têm aliado, ao longo dos anos, a técnica ao espiritual para garantir a excelência em cada gravação?
Ana Paula Valadão: Acredito que Deus não fica impressionado se cantamos bem ou mal. Ele tem os próprios anjos, que nem precisam respirar entre as frases! Mas o que toca o coração de Deus é o nosso coração de verdadeiro adorador. Deus busca adoradores e não adoração. Ele busca relacionamento conosco! Ao mesmo tempo, Deus é excelente. Tudo o que Ele faz é assim. Então, devemos buscar nos aperfeiçoar em tudo nas nossas vidas, pois queremos nos parecer com nosso Pai! Sabemos também que temos a missão de levar a mensagem a outros. Quanto melhor cantarmos, tocarmos, dançarmos, nos expressarmos, mais pessoas poderão ser alcançadas pelo nosso testemunho enquanto adoramos. E é por amor a Deus e pela missão de alcançar as pessoas, que buscamos ser excelentes tecnicamente. Mas o que nunca podemos perder é esta motivação de agradar a Deus em primeiro lugar, e isso, não tem nada a ver com a técnica, e sim, em ser um verdadeiro adorador.
Para você, quais são os principais desafios a cada ano?
Ana Paula Valadão: Para mim, especificamente, é a responsabilidade de liderar esta obra tão grande e especial. Eu preciso estar sensível a Deus para escolher o lugar onde a gravação acontecerá, conduzir a decisão do repertório, solos, e da ministração em si. Onde colocar cada coisa, o que vai ser dito, dançado, o que fica no CD, no DVD, o que entra ou não na edição destes materiais, e tantas outras decisões que me levam a depender sempre de ouvir Deus.
As pessoas tendem a pensar que com o passar do tempo a experiência acaba tirando o “frio na barriga” e a ansiedade. Naturalmente e espiritualmente falando, você acredita que isso seja verdade? Como é o período que antecede a gravação com ensaio, Moriá e etc?
Ana Paula Valadão: Acho que a cada ano aprendo mais, melhoro muitas coisas, e nessas mesmas coisas não tenho tanta insegurança como antes de dominá-las. Mas como nossa música é mais do que som, e nosso anseio é ver Deus agindo em meio aos louvores, nosso “frio na barriga” está em cultivar a sensibilidade para ouvir Deus e ser guiado por Ele enquanto tocamos e cantamos. Por isso, os jejuns, as orações, o retiro espiritual “Moriá” que fizemos esse ano, e tudo mais que fazemos em busca desta sensibilidade para com o Espírito Santo.
No seu coração, quais são as expectativas em Deus para cada encontro profético de adoração ao Senhor?
Ana Paula Valadão: Espero ter um encontro pessoalmente com Jesus enquanto O adoro. Amo ser impactada, tocada por Sua Presença. E espero que as pessoas também sejam envolvidas por uma atmosfera da glória de Deus e que tenham experiências transformadoras em suas próprias vidas e histórias. Curas, milagres, salvação, libertação, decisão por mudança, chamados ministeriais, e infinitamente mais…
Ao olhar para trás, certamente encara muitas vitórias e muitas renúncias. Qual é o balanço que faz desses anos?
Ana Paula Valadão: Valeu a pena renunciar aquilo que em cada época eu achava tão precioso para receber de Deus o Seu melhor para minha vida. Eu faria tudo de novo, ou, se possível, renunciaria mais rapidamente à minha vontade pela de Deus, que nunca falha.
Cada um faz uma leitura de cada gravação, tanto a crítica gospel quanto a crítica secular. Vemos, lindamente, que o DT está cada vez mais ganhando espaço na mídia secular, seja por meio de programas de TV e até mesmo abertura para ministrar em locais antes “fechados”. O que isso representa para a história da adoração no Brasil? E como você lida com a crítica gospel hoje?
Ana Paula Valadão: Vejo que é um novo tempo de conquista para a Igreja do Senhor Jesus no Brasil. Através da entrada nos veículos de mídia não evangélicos estamos alcançando vidas que antes não poderíamos alcançar dentro das quatro paredes de nossas Igrejas. As críticas sempre virão, fazendo ou deixando de fazer. Tenho aprendido que o mais importante não é a minha reputação, ou seja, o que as pessoas dizem a meu respeito. Mas o importante, é o meu caráter, o que Deus diz a meu respeito. E acredito que o Pai tem Se agradado de mim e guiado meus passos. Isso é o que importa.
Como você pode definir e testemunhar a respeito desses anos todos servindo, temendo, dependendo, amando ao Senhor e contagiando o mundo com sua fé em Cristo Jesus, adorando-o em espírito e em verdade?
Ana Paula Valadão: Posso definir como um privilégio, honra e somente agradecer por tudo isso. O Pai poderia ter escolhido levantar qualquer pessoa, mas me fez, formou, capacitou, e minha vida só tem sentido em Sua perfeita vontade. Sou muito feliz, pois ao longo da minha história tenho podido mostrar Jesus a tantas pessoas, e não me imagino fazendo nada mais do que isso, seja qual for a minha atividade. Existo para Deus.
Sua mensagem final!
Ana Paula Valadão: Que todos possam ir conosco para a gravação do DT14 em Natal! Quem não for fisicamente pode ir orando por nós e pelas vidas que serão alcançadas através de cada canção e oração que serão levantadas dia 16 de julho no Rio Grande do Norte. Muito obrigada!
Por Thalita Daher
Jornal Atos Hoje.
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Tadeu Ribeiro
tadeuribeiro@portaldt.com
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